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Silveira anuncia instalação de Conselho Nacional de Política Mineral para outubro

Exportação de terras raras do Brasil bateu recorde no primeiro semestre O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta quarta-feira (24) que...

Silveira anuncia instalação de Conselho Nacional de Política Mineral para outubro
Silveira anuncia instalação de Conselho Nacional de Política Mineral para outubro (Foto: Reprodução)

Exportação de terras raras do Brasil bateu recorde no primeiro semestre O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta quarta-feira (24) que o governo instalará em outubro o Conselho Nacional de Política Mineral (CNPM). Segundo ele, o órgão será fundamental para ditar políticas públicas para o setor mineral, corrigir distorções e dar mais previsibilidade ao segmento. Em entrevista a jornalistas após evento no Rio de Janeiro, Silveira destacou que, nos últimos anos, a agenda do governo esteve concentrada em áreas como energia elétrica, petróleo, gás e biocombustíveis. “Agora, nós queremos dedicar o nosso tempo também à política mineral nacional”, disse. O conselho será presidido pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e contará com a participação de 16 ministérios, além de representantes da sociedade civil e da comunidade acadêmica. Nos últimos meses, ganhou destaque o potencial brasileiro em minerais críticos e estratégicos, considerados fundamentais para a transição energética global. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu um levantamento atualizado das riquezas do solo e subsolo do país. Atualmente, o Brasil não possui uma política nacional estruturada para o setor, mas o MME prepara um texto a ser finalizado até o fim deste ano. Em coletiva após a Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, o presidente Lula afirmou: “Eu tenho lido muito sobre terra rara e minerais críticos, estou estudando para ninguém me enganar. O Brasil não quer ser isolado do mundo, não. Eu disse ao Trump que não tem limite na nossa conversa, vamos colocar na mesa tudo o que acha que precisa conversar. No caso do Brasil, a gente tem que ganhar, tem que ser um acordo de ganha-ganha.”