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Professora responde na Justiça por lesão corporal contra aluno de três anos no RS; veja VÍDEO de agressão com pote

Professora responde por lesão corporal contra aluno de 3 anos no RS Uma professora de uma escola particular de Passo Fundo, no Norte do Rio Grande do Sul, est...

Professora responde na Justiça por lesão corporal contra aluno de três anos no RS; veja VÍDEO de agressão com pote
Professora responde na Justiça por lesão corporal contra aluno de três anos no RS; veja VÍDEO de agressão com pote (Foto: Reprodução)

Professora responde por lesão corporal contra aluno de 3 anos no RS Uma professora de uma escola particular de Passo Fundo, no Norte do Rio Grande do Sul, está sendo processada judicialmente por suspeita de ter causado lesões corporais a uma criança de três anos que estudou na instituição entre 2023 e 2024. O caso aconteceu na escola de educação infantil Sonho Meu e foi registrado na Polícia Civil em 10 de junho de 2024, após os pais da criança terem acesso às câmeras de monitoramento da sala em que o filho estudava. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp Nas imagens, é possível ver o menino sendo agredido pela professora Juliana Marchetto Cardoso com uma espécie de pote (confira vídeo acima). Ela foi desligada da escola naquele mesmo mês. Em nota, o advogado da professora, Wagner Boeira dos Santos, afirma que a mulher colaborou integralmente com as investigações desde o começo e que se afastou das funções "após o único episódio ocorrido". (leia a íntegra abaixo) Os representantes da escola onde o fato aconteceu comentaram que todas as medidas legais foram tomadas. (veja, abaixo, a nota completa) O caso Professora responde por lesão corporal contra aluno de três anos em Passo Fundo Reprodução/ Câmera de monitoramento Segundo relato da mãe da criança, que preferiu não se identificar, o filho teria chegado em casa com um ferimento na cabeça em uma quarta-feira. No dia seguinte, ele teria apresentado uma nova lesão, desta vez na orelha. Já na sexta-feira da mesma semana, a mãe teria notado marcas nos braços do menino. "Perguntei o que tinha acontecido, porque ele veio para casa com uma galo enorme na cabeça. Tentamos falar com a escola nos dias seguintes, mas nada. Na segunda-feira, o pai dele foi lá porque eu não sabia mais o que fazer. Foi quando vimos o vídeo. Essa foi a vez que ficou mais marcada fisicamente", conta a mãe. A professora foi indiciada ainda em junho do ano passado pela Polícia Civil por lesão corporal. Em abril de 2025, prestou depoimento em audiência criminal, quando admitiu ter agredido o aluno, alegando que ele chorava durante as atividades. A mulher é atualmente ré em uma ação penal que tramita sob segredo de Justiça na Vara Criminal. A criança foi retirada da escola assim que os pais tiveram acesso ao vídeo que registrava a agressão. No mesmo dia, eles formalizaram a denúncia por meio de um boletim de ocorrência. Além da ação penal em andamento, a família também ingressou com uma ação cível contra a professora. O caso está atualmente na fase de audiência de instrução. O que diz a defesa da professora "A defesa da professora, representada pelo advogado Wagner Boeira dos Santos, recebeu com surpresa a publicação da matéria, uma vez que o fato noticiado ocorreu há mais de um ano. Causa estranheza, ainda, a divulgação de informações sobre um processo que tramita em segredo de justiça. As informações divulgadas não correspondem à realidade, pois jamais ocorreram “agressões diárias” ou reiteradas, circunstância que será apreciada pelo Poder Judiciário. Importante destacar que, até o momento, não houve qualquer decisão de mérito nos processos em andamento — seja na esfera indenizatória, seja na criminal. Desde o primeiro momento, a professora colaborou integralmente com as investigações. Após o único episódio ocorrido, afastou-se de suas funções e, desde então, tem se dedicado a tratamento psicológico e à realização de diversos cursos. Reitera-se que eventuais manifestações sobre o caso ocorrerão exclusivamente no âmbito processual". O que diz a escola Sonho Meu "A defesa da escola, representada pelo escritório Rocha Ferreira, informa que o fato ocorreu há mais de um ano. Todas as medidas legais foram tomadas. A instituição prestou auxílio à família e às autoridades. A professora, acusada, foi imediatamente desligada. Os processos seguem em tramitação, e as questões de mérito continuarão sendo discutidas." VÍDEOS: Tudo sobre o RS