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Polícia Civil não indicia sargento da PM em inquérito que investigou furto de armas em Uruará

A prisão preventiva dele foi revogada pela Justiça GloboNews A Justiça revogou a prisão preventiva do sargento da Polícia Militar, Marlon Campos Rodrigues,...

Polícia Civil não indicia sargento da PM em inquérito que investigou furto de armas em Uruará
Polícia Civil não indicia sargento da PM em inquérito que investigou furto de armas em Uruará (Foto: Reprodução)

A prisão preventiva dele foi revogada pela Justiça GloboNews A Justiça revogou a prisão preventiva do sargento da Polícia Militar, Marlon Campos Rodrigues, que havia sido preso em Santarém, no oeste do Pará, durante a Operação Comércio Restrito, deflagrada pela Polícia Civil no início de setembro. A decisão alcançou também outros investigados, com exceção de dois. ✅ Clique aqui e siga o canal g1 Santarém e Região no WhatsApp De acordo com os documentos judiciais, a prisão preventiva havia sido decretada inicialmente pela Vara Única da Comarca de Uruará/PA em 1º de setembro, quando também foram autorizadas medidas como busca e apreensão, interceptações telefônicas e quebras de sigilo. O militar chegou a passar por audiência de custódia em Santarém, onde a prisão foi homologada e convertida em preventiva. Entretanto, no dia 18 de setembro, a própria justiça de Uruará revogou as prisões de Marlon e de outros quatro investigados, mantendo apenas a de dois suspeitos apontados como participantes diretos do crime de furto das armas, porque o relatório conclusivo da Polícia Civil afastou a ligação direta do PM e de outros presos com a execução do furto. Na decisão, o magistrado destacou que não havia como manter a prisão em processos acessórios se, no feito principal, a custódia já havia sido afastada. Segundo o juiz, seria “ilógico e juridicamente inadmissível” manter a detenção diante da revogação anterior. A Polícia Civil informou em nota que " o inquérito foi finalizado e as provas foram encaminhadas à Justiça. Informa também que as cautelares tinham finalidade de angariar provas e evitar que os investigados atrapalhassem as investigações e algumas foram posteriormente revogadas por cumprir seu papel. Os suspeitos que existiam materialidade foram indiciados, enquanto os demais têm as provas ainda em processo de perícia, que também serão encaminhadas à Justiça." O crime e prisões Ação integrada desarticula esquema de armas em três municípios O crime ocorreu na madrugada de 19 de julho, em Uruará, quando um grupo invadiu a residência e subtraiu armas avaliadas em mais de R$ 160 mil. As diligências apontaram indícios de receptação e distribuição do armamento em Santarém. No dia 5 de setembro, uma operação da Polícia Civil dos municípios de Uruará, Altamira e Santarém, com apoio da Polícia Militar, deu cumprimento a mandados de prisão, busca e apreensão, resultado de investigação sobre o comércio ilegal de armas de fogo. Cinco pessoas foram presas, entre elas, um sargento da Polícia Militar. Na residência do policial militar, foram encontradas algumas armas. No entanto, segundo o advogado de defesa do sargento, uma das armas apreendidas era de airsoft, e outras três pertenciam ao próprio sargento, todas com documentação legal. O policial foi autuado por porte ilegal de arma porque, entre os itens apreendidos, havia uma arma registrada em nome de um amigo. Ele já responde em liberdade. VÍDEOS: mais vistos do g1 Santarém e Região